sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Um excerto em que nos podemos rever, pensando em alguém que já partiu...

""E posso ser feliz agora, pai?", pensou. "Apesar de tudo?" Sabia qual teria sido a resposta. A mesma resposta que o pai sempre lhe dera quando ela duvidava de si própria. "Tu consegues, Nina." Lembrou-se dos olhos do pai, da aprovação e do amor quando olhava para ela. E, se bem que nunca mais fosse ver aqueles olhos, percebeu, fitando André, que não precisava de viver a sua vida sem um conforto de um olhar amoroso. O pai encarregara-se disso antes de a abandonar."


Último parágrafo de A rapariga do lado de Patricia M_ac Donald.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ele, fingindo não se aperceber, pediu
E ela partiu
Tudo vai perdendo a cor
E ela já não sorri
...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sempre, para sempre...

‎"(...)


Há amor que mata

Amor que mente

Amor que nada mas nada

Te faz contente me faz contente

(...)

Há amor eterno

Sem nunca talvez

Amor tão certo

Que acaba de vez

(...)"
 (Dona Maria)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ontem levei-te a promessa da certeza de um fim que já se consumara, mas cujos restos agora cremados sofrerão a erosão num tempo que já não nos pertence...

A.C.

É pi 1000 ou happy meal

Perguntei oralmente: É pi 1000?
Ideia dos srs Carlos e João, claro.
E não é que numa aula de Matemática, ousaram dizer ouvir Happy Meal...
Está tudo perdido!!!
Mas é claro que pi não é 1000, mas 3,1415...

domingo, 28 de novembro de 2010

Saudades tuas, para sempre amigo, para sempre mais que anjo amigo...

Todos temos um anjo da guarda no céu


E todos devíamos conhecer o anjo que bem nos pode guardar na terra…



Este segundo conheci um dia sem me aperceber

Só mais tarde ele me guardava

E pensando que era apenas eu que necessitava de trato nada fiz

Ao estar longe permiti que o anjo, que viera à terra para me guardar, partisse um dia para fazer companhia ao outro anjo que me guarda lá do céu…

A.C.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

E tu, se partisses hoje? Irias em paz? Irias feliz?

Eu iria em paz, em parte... Ontem pedi perdão quando existiu a dúvida de ter sido eu a errar; hoje tentei ser justa comigo, pensando em mim; ...
Eu não iria feliz... Porque iria; porque me resta fazer tanto por cá ainda; porque deixaria tanta coisa e tanto ser que amo; porque... (mas porque iria, talvez eu fosse feliz...)

Mas eu parti! Parti hoje e não volto mais... E prometo fazer ainda tanto por cá...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Funciona sempre!!!

Pensa em dois números.
Adiciona-os.
Adiciona o número obtido com o 2º número.
Adiciona os último e penúltimo números obtidos. - Repete este passo mais 5 vezes.
Obterás 10 números, cuja soma é igual ao produto do 7º número escrito por 11.
Tenta provar. Isto tem a ver com a sequência do Matemático Fibonacci:
a1+a2+a3+a4+a5+a6+a7+a8+a9+a10=11xa7.



Exemplo:

1

5

6

11

17

28

45

73

118

191


A soma destes é 495 que é 45x11!

Força Estranha - Caetano Veloso

Eu vi um menino correndo

eu vi o tempo brincando ao redor

do caminho daquele menino,

eu pus os meus pés no riacho.

E acho que nunca os tirei.

O sol ainda brilha na estrada que eu nunca passei.


"Cai...e é redondo, agora imaginem."
(...)
"Quem, o redondo?"




Muito mal!!! :s

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ela matava sua sede olhando-o
Ele de quando em quando decidia aproximar-se dela
Aí ela sorria quase tristemente e afastava-se
Ela queria-o perto
Ela ansiava por ele
Mas ela conhecia-o
Ele era assim
Ora perto ora friamente longe
Hoje sorridente amanhã bem triste
Ela amava-o
Ela amar-lhe-á sempre
Ela sofrerá a sua dor eternamente
Eles talvez nunca possam se unir acreditando no amanhã

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Paira neste ser a certeza de um não querer forçado, mas até então não desejado. (A.C.)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NADA

NADA
Repare-se na contradição entre o significado desta palavra e o impacto que esta pode ter no sentir, no ser, no acreditar de alguém...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Apocei-me de ti nas palavras e perdi-te mendigando a voz. (A.C. - escrito a 06/09/2010)

sábado, 18 de setembro de 2010

A Ciência permitiu e continua a permitir avanços muito úteis às sociedades... Tantos génios, como Arquimedes (hoje aqui focado) contribuiram para tal. A mente humana pode ser tão capaz...

Capaz... capaz de criar, capaz de descobrir, capaz também de destruir...


"O homem, dito sapiens, é o único animal capaz de destruir, irremediavelmente, seu próprio habitat, que é a nossa frágil biosfera. Mas também é o único com habilidade para reverter esse processo que ele próprio deflagrou."(Toynbee - 1982)


E as guerras...


E o homem que é capaz de destruir o sorriso de alguém, a vida de alguém ou a sua própria vida...


Tudo poderia ser tão mais fácil...

Agora que escrevo e baralho assuntos objectivos com outros quase que sentimentais (sou perita na arte de "baralhar/alternar assuntos") sinto-me bem...

"Dêem-me um ponto de apoio e, com a minha alavanca, erguerei o mundo."(Arquimedes de Siracusa, 287-212 a. C.)

"Arquimedes, que era parente e amigo do rei Hierão, escreveu-lhe que, com uma força, era possível mover qualquer peso dado; e encorajado, diz-se, pela força da prova, assegurou que, se houvesse outro mundo e ele pudesse lá ir, moveria este. Hierão admirou-se e pediu-lhe que desse uma demonstração prática do problema e mostrasse algum objecto grande a ser movido por uma força pequena. Então, ele escolheu, de entre a frota do rei, um navio mercante de três mastros que tinha sido puxado para terra com grande canseira por uma grande quantidade de homens e, depois de o ter enchido com muitos homens e a carga habitual, sentado a alguma distância e sem nenhum esforço especial, puxou levemente com a mão a extremidade duma roldana múltipla, arrastando o navio suave e regularmente para si, como se deslocasse sobre a superfície da água. Espantado com isto, e compreendendo o poder da sua técnica, o rei persuadiu Arquimedes a construir-lhe máquinas para serem usadas em todo o tipo de guerra de cerco...(Thomas, 1993, 2, pp. 24-26)" (Estrada, Maria e outros, História da Matemática, Universidade aberta, página 304)
Revi teu viver retratado num outro ser figurado e sofri tua mais fria lágrima...