quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ela matava sua sede olhando-o
Ele de quando em quando decidia aproximar-se dela
Aí ela sorria quase tristemente e afastava-se
Ela queria-o perto
Ela ansiava por ele
Mas ela conhecia-o
Ele era assim
Ora perto ora friamente longe
Hoje sorridente amanhã bem triste
Ela amava-o
Ela amar-lhe-á sempre
Ela sofrerá a sua dor eternamente
Eles talvez nunca possam se unir acreditando no amanhã

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Paira neste ser a certeza de um não querer forçado, mas até então não desejado. (A.C.)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NADA

NADA
Repare-se na contradição entre o significado desta palavra e o impacto que esta pode ter no sentir, no ser, no acreditar de alguém...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Apocei-me de ti nas palavras e perdi-te mendigando a voz. (A.C. - escrito a 06/09/2010)

sábado, 18 de setembro de 2010

A Ciência permitiu e continua a permitir avanços muito úteis às sociedades... Tantos génios, como Arquimedes (hoje aqui focado) contribuiram para tal. A mente humana pode ser tão capaz...

Capaz... capaz de criar, capaz de descobrir, capaz também de destruir...


"O homem, dito sapiens, é o único animal capaz de destruir, irremediavelmente, seu próprio habitat, que é a nossa frágil biosfera. Mas também é o único com habilidade para reverter esse processo que ele próprio deflagrou."(Toynbee - 1982)


E as guerras...


E o homem que é capaz de destruir o sorriso de alguém, a vida de alguém ou a sua própria vida...


Tudo poderia ser tão mais fácil...

Agora que escrevo e baralho assuntos objectivos com outros quase que sentimentais (sou perita na arte de "baralhar/alternar assuntos") sinto-me bem...

"Dêem-me um ponto de apoio e, com a minha alavanca, erguerei o mundo."(Arquimedes de Siracusa, 287-212 a. C.)

"Arquimedes, que era parente e amigo do rei Hierão, escreveu-lhe que, com uma força, era possível mover qualquer peso dado; e encorajado, diz-se, pela força da prova, assegurou que, se houvesse outro mundo e ele pudesse lá ir, moveria este. Hierão admirou-se e pediu-lhe que desse uma demonstração prática do problema e mostrasse algum objecto grande a ser movido por uma força pequena. Então, ele escolheu, de entre a frota do rei, um navio mercante de três mastros que tinha sido puxado para terra com grande canseira por uma grande quantidade de homens e, depois de o ter enchido com muitos homens e a carga habitual, sentado a alguma distância e sem nenhum esforço especial, puxou levemente com a mão a extremidade duma roldana múltipla, arrastando o navio suave e regularmente para si, como se deslocasse sobre a superfície da água. Espantado com isto, e compreendendo o poder da sua técnica, o rei persuadiu Arquimedes a construir-lhe máquinas para serem usadas em todo o tipo de guerra de cerco...(Thomas, 1993, 2, pp. 24-26)" (Estrada, Maria e outros, História da Matemática, Universidade aberta, página 304)
Revi teu viver retratado num outro ser figurado e sofri tua mais fria lágrima...